2008-10-19

Diz que foi-se, uma vez que era, já lá vai


Título confuso?! Infelizmente, parece que sim. E não dessa confusão que caracteriza o trajecto do crescimento dos ramos das àrvores, ou a forma das cristas das ondas a rebentarem na praia. Ainda é mais confuso, tomado como um todo, ultrapassa mesmo a minha capacidade de perceber, mas também me tranquiliza.
Engraçado, não é? Não entendo, não percebo, logo, não controlo, nem tenho como controlar, mas sinto-me em paz, seguro. Aliás, preciso mesmo dessa confusão, e é uma confusão que me rodeia. Mas é onde pertenço. Isto sem grandes metafísicas, é só uma mera experiência pessoal, sente-se. Que remédio tenho eu, senão guiar-me pelo que sinto. Até mesmo para pensar, só lá chego pelo sentir.
E o que é eu sinto? Sinto muitas coisas, sinto-me umas vezes bem, outras mal, sinto asco, alegria, raiva, agonia, medo, força, angústia, incompreensão, o mundo lá fora, o tempo a passar, mas que só se vive um momento de cada vez, tristezas, dúvidas....e com tudo isto, e mais o resto, o que é que eu hei-de pensar e sentir, senão nisto tudo!

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